quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A falta de estresse é mortal.

Em 1888 Hugo Schulz, toxicologista, descreveu um fenômeno antigo, a hormese. Ele percebeu que pequenas doses de veneno estimulavam o crescimento do fermento, ao passo que doses maiores o prejudicavam. Parece que a famosa frase: "a diferença entre o remédio e o veneno está na dose" nunca esteve tão certa. Assim sendo, ingerir pequenas doses de substâncias nocivas, poderiam causar estímulos positivos no corpo humano.

Penso eu, que o estresse é benéfico, e sua falta faz os indivíduos frágeis. Porém em grandes quantidades é mortal. O "estresse" ao que me refiro é absolutamente tudo, desde o primeiro dia no novo emprego, se declarar para a amada, ficar sem comer, ou brigar com um tigre. Um autor que influenciou meu pensamento sobre o tema é o fantástico Dr. Hans Selye, em seu livro "O STRESS DA VIDA"(The Stress of Life); e claro que o famigerado livro "Antifrágil" de Taleb, também me influenciou.

Voltando ao assunto, antigamente, alquimistas e outros, bebiam quantidades bem pequenas de substâncias tóxicas, e gradativamente iam aumentando, até se tornavam imunes ao veneno. Ver mitridização.

 O que quero expor aqui é que a ausência total de estresse nos torna fracos, é por isso que o garotinho criado pela vovó parece um bunda mole cheio de frescuras. É por isso que até mesmo o estresse do jejum é benéfico para o corpo, como diz Yoshinori Ohsumi, Nobel de medicina. (clique e saiba mais)
Não é para menos, nossa espécie sempre teve que enfrentar o jejum, acredito que o melhor para o nosso corpo é aquilo que estamos acostumados a fazer enquanto espécie.

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